Joy Buolamwini é uma ganense-americana nascida em Edmonton, Canadá ?? Os computadores entraram na sua vida desde muito jovem ???quando, com apenas 9 anos, e inspirada por um robot ? do MIT, decidiu aprender sozinha a programar. Formou-se em Ciências da Computação pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia, e mais tarde veio a tornar-se investigadora na Universidade de Oxford e no MIT, onde lhe foram atribuídas prestigiadas bolsas.
Foi durante um dos projetos no MIT que o seu nome ganhou destaque. Joy identificou a existência de falhas na deteção de rostos de pele escura ????? por softwares de reconhecimento facial desenvolvidos em grandes empresas (e.g., Amazon, Microsoft e IBM). Ao publicar um artigo sobre o tema, despertou a atenção destas empresas que rapidamente decidiram melhorar o seu software.
Indignada com a sua descoberta, criou um poema em vídeo, designado “AI, Ain’t I a Woman?” ? onde mostra rostos de mulheres icónicas, como Oprah Winfrey e Serena Williams, que eram consideradas do género masculino por estes softwares. ⠀
Sabendo o quão grave as consequências do viés racial e de género podem ser na discriminação de pessoas sub-representadas, Joy decidiu soar o alarme sobre os perigos da utilização descontrolada da Inteligência Artificial e pressionar o governo dos EUA a criar legislação apropriada. Em 2016, fundou a Liga da Justiça Algorítmica ??♀️ com o objetivo de fornecer ferramentas a programadores e empresas tecnológicas para criarem software mais inclusivo e ético. Este tema foi ganhando cada vez mais visibilidade, tendo Joy sido convidada a escrever vários artigos para a TIME Magazine e para o New York Times, e a dar uma TED Talk que atualmente já foi vista por mais de um milhão de pessoas.
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Tendo sido ao longo dos anos a cara de inúmeras campanhas de luta pela igualdade racial e de género, Joy conta já com um documentário baseado na sua história, que estreou em janeiro de 2020 com o nome Coded Bias.⠀
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Joy tornou-se uma referência mundial na luta pela igualdade e uma das mulheres mais destacadas no mundo da ciência. Fora do seu contexto profissional, gosta de tocar guitarra e sonha um dia regressar à sua carreira olímpica de salto com vara.
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Ana Guarino